4 de set. de 2010

Brasileiro 'hipoteca' casa para conseguir empréstimo

E tem gente que me chama de louco por afirmar que estamos em uma bolha imobiliária.

Brasileiro 'hipoteca' casa para conseguir empréstimo
Bancos ampliam modalidade de empréstimo, que permite juro mais baixo e prazos maiores
Agência Estado
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,brasileiro-hipoteca-casa-para-conseguir-emprestimo,33368,0.htm

BRASÍLIA - O boom dos financiamentos imobiliários no País fez com que os bancos despertassem o interesse para um novo negócio: a utilização da casa própria como garantia de empréstimos para o consumo. Essa é uma maneira de oferecer crédito com taxas de juros mais atrativas e prazo alongado - que pode chegar a 30 de anos - de pagamento.

No primeiro semestre, esses empréstimos dispararam em instituições como a companhia hipotecária Brazilian Mortgages (BM) e bancos como Caixa Econômica Federal e Bradesco. Também atuam nesse setor o Santander e Itaú. Mas até quem não trabalha nessa área, como o Banco do Brasil, já está pensando em ter o produto em seu portfólio.

Desde 2007 no mercado, a Brazilian Mortgages é uma das pioneiras nesse tipo de transação. Com o aumento de mais de 200% no número de contratos firmados - que passou de 131 para 432 - no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2009, a companhia se prepara para elevar o número de escritórios no País.

Segundo o diretor da empresa, Vitor Bidetti, em 2007, tinha cinco escritórios, e agora já possui 30. A expectativa é de que esse número chegue a 60 escritórios no fim deste ano e a 120 até 2012. "Essa modalidade de crédito está amadurecendo. A grande vantagem para o cliente é que pode acessar mais recursos, de forma mais barata e com mais tempo para pagar", afirmou Bidetti. "Cerca de 80% das propriedades não foram refinanciadas", acrescentou o executivo para mostrar o potencial existente no mercado. O tíquete médio das transações feitas pela Brazilian Mortgages é de R$ 150 mil e os empréstimos podem ser pagos em até 30 anos com juros de até 1% ao mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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